“Requalificação do edifício Jordão e garagem Avenida para a escola de música e artes performativas e visuais”, é a designação do projeto da Câmara Municipal de Guimarães cujas obras iniciaram neste mês de Janeiro de 2019, com um prazo previsto de 1 ano e meio e um investimento superior a 11,5 milhões de euros. A execução da obra cabe ao consórcio Costeira/NVE, empresas com uma vasta experiência na construção e reabilitação, que abraçam este projeto, para em conjunto, fazerem desta uma obra emblemática digna do edifício e da cidade de Guimarães.

 

O Teatro Jordão é um edifício histórico que conta com mais de 80 anos de existência, começou a ser construído a 22 de Fevereiro de 1937,
no núcleo urbano, na Avenida Dom Afonso Henriques em Guimarães.

 

O edifício será renovado e dotado de todas as condições de conforto e segurança contemporâneas, sendo mantida a fachada frontal de modo a preservar a traça da arquitetura original.

Este projeto tem como principal objetivo dar apoio à escola de música e artes performativas e visuais de Guimarães e também ser um palco de espetáculos, abrindo assim as suas portas à comunidade e devolvendo-o à cidade.
 

A obra é constituída por quatro edifícios, os quais terão finalidades distintas sendo a nomenclatura atribuída aos edifícios A, B, C e D.

 

O edifício A corresponde a uma construção existente, desenvolvendo-se em cinco pisos (mais um que o existente) e destina-se a albergar o “Teatro Jordão”, a Academia de Música Valentim Moreira de Sá, a Escola de Teatro e Artes Performativas e as atividades desenvolvidas pelas “Bandas de garagem”. O palco de espectáculos manterá as dimensões do existente, alterando apenas a capacidade total de lugares para 397.

O edifício B, será um edifício totalmente novo e irá complementar o edifício A, permitindo melhores condições de acesso e segurança interna.

O edifício C corresponde a uma construção existente, que será objeto de reabilitação e desenvolve-se apenas a nível do piso -2, local onde será a portaria das instalações do curso de artes visuais.

Por último o edifício D, no local da “Garagem Avenida”, distribuído pelos seus quatro pisos, irá acolher o curso de artes visuais, com espaços para atelier, salas de projeto e desenho, espaços administrativos e de apoio a docentes, sala de exposições.

Este edifício terá como principal objetivo a vertente cultural, de educação e formação do ensino superior através do apoio ao curso de Artes Performativas da Universidade do Minho e a Escola de Música.

 

Este projeto irá contribuir ainda no processo de candidatura da zona de Couros a Património Mundial da Humanidade, já apresentada à UNESCO como extensão do centro histórico, devido à sua importância a nível cultural.

 

O consórcio Costeira/NVE, está focado em exceder a expectativa do Dono de Obra, equipa projectista e dos vimaranenses em geral, executando esta obra com elevados níveis de rigor, qualidade de construção e acabamentos, sendo um orgulho comum, o contributo para a requalificação urbana da Cidade Berço.