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O Olhar

Rua Mouzinho da Silveira, 108

Estes dois edifícios situam-se em pleno Centro Histórico do Porto considerado Património Mundial da UNESCO e beneficiam de uma localização crucial no processo de realinhamento provocado pela abertura da Rua Mouzinho da Silveira no Porto.

O edifício voltado à Travessa da Bainharia é virtualmente mais antigo do ponto de vista cadastral, mas provavelmente terá sofrido adaptações já no século XX, sendo expressão de uma construção mais pobre.

O grande desafio passou por manter a escada redonda, quando toda a estrutura de madeira dos pisos foi substituída por uma nova estrutura em ferro. Tornar os dois edifícios num só, mantendo a escada existente e articulando as duas habitações, foi também um objetivo bastante ambicioso.

Architecture Cláudia Patrícia Pires Machado
Estruturas José Paulo Tavares Coimbra
Térmico Raul Leandro Gomes da Silva
Acoustique Raul Leandro Gomes da Silva
Hidráulicos Raul Leandro Gomes da Silva
Gás Raul Leandro Gomes da Silva
Eletricidade Fernando Miguel Ferraz Coelho
ITED Fernando Miguel Ferraz Coelho

O Lugar

Todo o processo histórico de construção e reconstrução acabou por conferir uma enorme riqueza formal, construtiva e decorativa. O edifício de gaveto evidenciava uma excecional construção e uma preocupação estética elevada, com caixilharias e tetos trabalhados, escada redonda e claraboia muito elaborados. Com exceção dos tetos trabalhados, todos os restantes elementos foram mantidos – uns recuperados, como a escada e a claraboia; ou executadas novas réplicas, como as caixilharias, por estarem em avançado estado de degradação. O outro edifício, mais pobre construtivamente, não tinha elementos de relevante valor a manter.

Nasceram assim duas habitações não muito convencionais, porque afinal, apesar da degradação, os dois edifícios apresentavam uma excecional construção e uma preocupação estética elevada

L'oeuvre

Situada numa das mais emblemáticas ruas da zona ribeirinha da cidade do Porto, esta reabilitação consistiu na demolição quase integral de todo o edifício, preservando-se exclusivamente as fachadas de pedra com o seu revestimento cerâmico original.

A nova estrutura, metálica, cumprindo os requisitos de resistência contra o fogo é terminada com uma cobertura totalmente forrada a madeira e revestida a telha, onde ainda se incorporou a claraboia original que foi restaurada.

Os pavimentos foram executados em viroc e divisórias interiores em gesso cartonado.

Construção

Reabilitação

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